Estado apoiará Suzano para recuperar Santa Casa
Fernando Araújo / SECOI
A Secretaria Estadual da Saúde apoiará a Prefeitura de Suzano para recuperar a Santa Casa. O chefe da pasta estadual, Giovanni Guido Cerri, se reuniu na manhã de hoje com o prefeito Paulo Tokuzumi, em São Paulo. Também estavam presentes o coordenador de Regiões de Saúde (CRS), Affonso Viviani Júnior, o deputado estadual Estevam Galvão de Oliveira (DEM) – que solicitou a audiência, a secretária municipal de Saúde, Valéria Fernandes, e o interventor da entidade, Marcelo Godofredo.
No encontro, foi explicada a real situação da Santa Casa. Entre as inúmeras irregularidades confirmadas pela nova gestão foi revelado na reunião o valor total de dívidas da entidade. “A intervenção começou em 2009. Na época, a entidade tinha R$ 200 mil de dívidas. Hoje, há R$ 21 milhões, sendo R$ 14 milhões só de empréstimos bancários”, explicou Valéria. “A situação da Santa Casa está bastante complicada. Mas posso garantir que os responsáveis por esses desmandos serão responsabilizados”, argumentou Tokuzumi.
O prefeito solicitou ao Estado ajuda técnica e liberação de recursos para a unidade. “Precisamos da ajuda de vocês para resolver essa situação”, comentou. O secretário estadual concordou que a entidade precisa de apoio. “É muito preocupante a situação da Santa Casa”, opinou. O coordenador de Regiões de Saúde, Affonso Viviani Júnior, concordou com a análise do secretário. “É fundamental realizar alguma ação imediata junto à prefeitura para resolver essa situação”, disse.
Sendo assim, o Estado liberará técnicos para auxiliar a equipe suzanense na realização de um plano de recuperação e um de intervenção para a Santa Casa. “Precisamos do diagnóstico exato da entidade para começar a recuperação”, disse o secretário. Com essa decisão, Tokuzumi acredita que a situação da Santa Casa já começará a ter mudanças. “O apoio do Estado é fundamental para a nossa realidade. Precisamos unir todas as forças necessárias para que os pacientes da Santa Casa não sejam ainda mais prejudicados”, argumentou.
Fonte: Secoi/Suzano
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