segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Estado vai realizar estudo para desassoreamento do Rio Tietê


Estado vai realizar estudo para desassoreamento do Rio Tietê


O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) realizará um estudo para desassoreamento do Rio Tietê, de São Paulo até Suzano. Essa informação foi revelada pelo superintendente do órgão, Alceu Segamarchi Júnior, na manhã de hoje (18) durante audiência com o prefeito de Suzano, Paulo Tokuzumi, e o deputado estadual Estevam Galvão de Oliveira – que intermediou o contato entre o Estado e a administração municipal.

Tokuzumi explicou ao superintendente que Suzano tem vários bairros que são severamente prejudicados em época de chuva, como por exemplo, a região da Vila Maluf e Parque Maria Helena. O prefeito argumentou que isso acontece porque o rio está assoreado. “Se a gente conseguir o desassoreamento e o rebaixamento da calha do rio Tietê em um metro, pelo menos, já refletiria muito na nossa situação”, disse. Esse problema, inclusive, prejudica as obras de drenagens de quase todas as prefeituras da região. “Essas obras, como a do córrego da avenida Albert Fink, não fazem sentido nenhum a partir do momento que o rio Tietê está assoreado e com a calha muito alta”, analisou.

Para os recursos necessários para o desassoreamento, Estevam adiantou que quando a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) retornar aos trabalhos, fará um pronunciamento sobre esse assunto na tribuna. “Vou fazer isso para facilitar a nossa conversa com o governador e para que ele se sensibilize com a situação”, adiantou.

Na semana passada, Tokuzumi sobrevoou a área com o governador Geraldo Alckmin, que entendeu a necessidade da ação. “O governador falou que essa obra tem que ser feita”, comentou.

Segamarchi explicou que já há um contrato em andamento de desassoreamento de São Paulo até divisa com Itaquaquecetuba. Porém, para expandir essa manutenção até Suzano, provavelmente será necessária outra licitação, já que aumentaria o processo em, aproximadamente, quatro quilômetros. “Nós temos interesse nesse estudo porque a gente sabe qual é a origem do problema”, opinou. Na semana que vem, Tokuzumi enviará um oficio ao DAEE para oficializar o pedido desse estudo.

Gabinete/Secretaria de Comunicação Institucional (SECOI)

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