terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Prefeitura vai cadastrar famílias da Vila São Paulo para aluguel social



Prefeitura vai cadastrar famílias da Vila São Paulo para aluguel social

Os munícipes que ocuparam parte das 180 moradias inacabadas da avenida dos Autonomistas serão cadastrados pela municipalidade para receberem os benefícios previstos em lei; assim que deixarem o local; a afirmação é do vice-prefeito e secretário municipal da Habitação, José Izidro Neto (PMDB), e da secretária de Promoção e Desenvolvimento Social, Denise Andrade

Todas as 49 famílias que ocuparam parte das 180 moradias inacabadas da avenida dos Autonomistas, na Vila São Paulo, em Ferraz de Vasconcelos, serão cadastradas pela municipalidade para receberem os benefícios previstos em lei, assim que deixarem o local. A afirmação é do vice-prefeito e secretário municipal da Habitação, José Izidro Neto (PMDB).

A decisão foi tomada durante reunião realizada recentemente entre Izidro e a secretária municipal de Promoção e Desenvolvimento Social, a educadora Denise de Andrade, na sede da pasta da Habitação. O intuito é retirar os munícipes que vivem em área de ocupação irregular de seus atuais endereços, dando-lhes condições mínimas para fixarem residência em outro lugar:

“Vamos visitar essas famílias dentro dos próximos dias para darmos início ao cadastramento. Num primeiro momento, vamos fazer uma triagem, a fim de levantar a realidade e as verdadeiras necessidades de cada uma, principalmente as emergenciais”, informa o vice-prefeito.

De acordo com Izidro, essas famílias já foram notificadas pela Justiça a deixarem as moradias ocupadas de forma indevida na Vila São Paulo. Elas vivem em edificações inacabadas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As casas, após finalizadas, seriam sorteadas entre os ferrazenses inscritos que se encaixavam nos inúmeros requisitos exigidos pelo governo federal:

“Após a triagem e o cadastramento, as famílias poderão receber o aluguel social e serem inscritas nos programas habitacionais já existentes dos Governos Estadual e Federal”, complementa Denise.

As 180 moradias começaram a ser construídas com dinheiro da União em 2006. Contudo, as obras foram suspensas sem que as edificações fossem concluídas. Revoltadas com a demora e a falta de explicação por parte da administração municipal anterior, responsável pela gestão do projeto, famílias que afirmavam estarem inscritas no programa decidiram ocupar o local no início do primeiro semestre de 2012.

Na época, por determinação da Justiça, foi feita uma operação militar, que, de tão complexa, contou com a utilização de um helicóptero da PM. Famílias foram obrigadas a deixar o local. A desocupação foi pacífica e não foi registrada nenhuma ocorrência de resistência. Entretanto, no final do ano passado, munícipes voltaram a invadir as moradias e a ocupar o local indevidamente.

Fonte: Secom/Ferraz de Vasconcelos

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