quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Após convite de Alckmin, Mamoru se filia ao PSDB

Após convite de Alckmin, Mamoru se filia ao PSDB


O prefeito de Itaquaquecetuba Doutor Mamoru Nakashima já tem destino partidário definido. O médico vai para o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), após convite feito pelo governador do estado, Geraldo Alckmin. Nesta quinta-feira (10 de setembro), às 18h30, o chefe do Executivo Itaquaquecetubense assinará a ficha de filiação tucana, em evento que será promovido na sede estadual do partido, localizada na Capital paulista, com a presença confirmada de Alckmin, e os senadores José Serra e Aécio Neves, além de deputados estaduais e federais da sigla, entre outros dirigentes e correligionários.

Mamoru desfilou-se do Partido Trabalhista Nacional (PTN) no meio do ano, e desde então estava sem partido. De acordo com o próprio prefeito, durante esse período, ele recebeu convite de diversos partidos de renome nacional, porém, a grande quantidade de investimentos realizados pelo governo do Estado em Itaquá, e a proximidade com o governador, pesaram preponderantemente para que Nakashima escolhesse o PSDB como destino.

“O governo do Estado tem muitos investimentos na cidade. Tudo que solicitamos para a cidade o governador tem feito um esforço muito grande para nos contemplar. Recentemente Itaquá recebeu uma unidade do Poupatempo, obras do Fumefi, convênios com a Cultura, Desenvolvimento Social, Turismo, Política Para Mulheres, Saúde, Esporte, entre outras áreas. O governador nunca virou as costas para Itaquá e nem para nossa administração, pois ele sabe que herdamos uma cidade com muitos problemas, e quer ajudar a reconstruir o município. Quando ele nos fez o convite para ir para o PSDB, ficamos muito lisonjeados e decidimos aceitar, pensando primeiro no bem da cidade”, disse Mamoru.

Além do Poupatempo, que já está em funcionamento na cidade, a prefeitura está em vias de assinar um convênio com a Companhia de Saneamento e Abastecimento do Estado de São Paulo (Sabesp) que prevê a parceria para regularização fundiária e obras de infraestrutura em diversos bairros, com investimento de cerca de R$ 70 milhões. A prefeitura também pleiteia recursos para a reforma da Praça Padre João Alvarez. Obras do Fundo Metropolitano de Financiamento e Investimento (Fumefi), que compreendem pavimentação, e infraestrutura, também estão previstas para ter início ainda para 2015. Itaquaquecetuba também pretende solicitar em breve uma unidade do Ambulatório Médico de Especialidade (AME).


Fonte AI

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Avante Itaquá!


Avante Itaquá!

*Por Rolgaciano Fernandes


A cidade de Itaquaquecetuba completa neste dia 08 de setembro 455 anos de história. Há muito que celebrar, no entanto, estamos muito aquém de uma cidade ideal. Vamos recordar... Afinal, para construção do futuro é preciso voltar ao passado.
A emancipação de Itaquaquecetuba se deu em 1953, contudo, sua história se remonta desde seus primórdios, quando ainda era habitada por índios guaianases e tupis, e, posteriormente, seu período como uma das 12 aldeias fundadas pelo padre jesuíta José de Anchieta, durante sua longa permanência no Brasil colonial, em meados do século XX. Cerca de 200 anos depois se tornou distrito da terra do Caqui, a vizinha Mogi das Cruzes.

A origem do município se baseia na fundação da capela católica de Nossa Senhora d'Ajuda , localizada no centro da cidade, que foi fundada pelo próprio padre em 8 de setembro de 1560, sendo nomeada após a santa por missionários católicos em 1624.

O desenvolvimento do município foi constituído próximo às margens da região do Alto Tietê, fundado aproximadamente entre 1560 e 1563 por jesuítas liderados por José de Anchieta.

Conhecida por um breve período de tempo por Vila da Nossa Senhora d'Ajuda, a princípio, sua primeira forma denominada foi de origem tupi, taquaquicé-tuba, sendo responsável, posteriormente, prover ao nome Itaquaquecetuba, que abordava o "tacuakyssé", uma espécie de taquara que servia para fazer instrumentos cortantes, tal a navalha, abundante em Itaquá, daí o significado, um local de “ajuntamento de taquaras-faca".

Uma das cidades mais antigas do Estado de São Paulo e batizada como “cidade presépio”, boa parte de seu desenvolvimento se deu a construção da primeira estação ferroviária de Itaquaquecetuba em 1926, antes da emancipação da cidade. O topônimo indígena Itaquaquecetuba, que significa "abundância de taquaras que cortam", deve-se à existência, na época da fundação da Aldeia, de imenso taquaral, margeando os Rios Tietê e Tipóia.

Itaquá, uma cidade de história e de lutas! Mas nem só de glórias vive uma cidade! Isso mesmo, temos muito a evoluir!
O município está entre os 10 melhores municípios brasileiros que tiveram avanços relevantes nos últimos 20 anos em desafios contra a desigualdade em 2014, possuindo também o 169º melhor PIB entre municípios. Por outro lado, ficou em 199º lugar como as cidades com maiores taxas de homicídios por grupo de 100 mil habitantes.

Não de hoje, a população itaquaquecetubense sonha com uma cidade ideal, com qualidade de vida, sobretudo, com saúde, educação e segurança. Mas, não para por aí! Nossa cidade merece e precisa de muito mais! Atenção, carinho e compromisso são uma bela pedida para que o município siga rumo ao progresso e elimine o estereótipo de cidade violenta como hoje tem estampado nos noticiários e nas estatísticas. Podemos fazer a diferença!

Feliz 455 anos Itaquaquecetuba! Torço para que seus próximos anos sejam comemorados em um cenário social mais igualitário, utopia para uns... Para mim breve realidade, com um futuro cheio de glórias e superação. Depende de nós! Avante Itaquá!

 Rolgaciano Fernandes é vereador pelo Partido Trabalhista Nacional (PTN), presidente do partido em Itaquaquecetuba e está em seu segundo mandato no Legislativo.

sábado, 5 de setembro de 2015

Vaso de Barro

Vaso de Barro

* Jeruza Lisboa Pacheco Reis
 
Tal qual um vaso de barro, simples, barato e frágil, somos nós, cristãos, mesmo nessa humilde condição, capazes de servimos bem como lamparinas, como lâmpada para iluminar um caminho, o mundo, ou, ainda, para guardar um tesouro, para servir de referência. Embora fracos, somos fortes, graças à capacitação divina. 

Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; somos perplexos, porém não desanimados; somos perseguidos, porém não desamparados; somos abatidos, porém não destruídos. Quando acreditamos com convicção em nós mesmos ou em algo não importa a “opinião dos outros”. Ainda que sejam bem intencionados (os outros), não devemos permitir que interfiram no curso de nossa vida, nas provas pelas quais temos de passar.

Opiniões encontram lugar em nosso íntimo, penetrando, de forma oportunista, em nossas carências e fragilidades. Elas chegam, muitas vezes, para resolver uma situação, mas por caminhos completamente dissociados da gente, daquilo que gostamos, de nossa missão na Terra e, sobretudo, de Deus e do que ele nos reserva.

Conselho de terceiros? Será que vai ajudar ou atrapalhar? Vai agregar ou separar? Enfim, será que é isso mesmo que Ele espera que eu faça? Essa reflexão ajuda bastante, principalmente quando perguntamos diretamente ao Pai: “Tem certeza de que sou eu mesmo que tem de passar por isso? Sou eu mesmo que o senhor quer que vença esse desafio, esta loucura?”. Geralmente, nessa hora, ouvimos reverberar em nosso ser a resposta: “Sim”. Aí, só cabe nos fortalecermos de maneira imensurável.

“Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o senhor, o Criador dos fins da Terra, nem se cansa, nem se fadiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento. Faz forte o cansado e multiplica as forças o que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fadigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam”. (Isaías. 40.28-31), “(…) diga o fraco: Eu sou forte”, (Joel 3:10b).

Saibam que, mesmo fracos, podemos nos fazer fortes, que não importa o obstáculo, ele pode ser enfrentado quando se tem a persistência e a fé como escudo e arma nessa vida.

  Jeruza Lisboa Pacheco Reis é advogada e professora, mestre em Filosofia, vereadora em Poá, autora do livro “Rosa-Choque – Histórias de uma mulher que escolheu resistir, persistir e insistir” e do livro Poá: De Província à Estância Hidromineral.

 

Onde está a segurança?!


*Por Rolgaciano Fernandes
Onde está a segurança?!

A palavra segurança significa tornar seguro, assegurar, ou ainda, garantir alguma coisa. Desta forma, segurança indica tornar as coisas e pessoas livres do perigo e de incertezas. No entanto, o cotidiano nos retrata uma situação bem diferente.

Diariamente, nos deparamos com os noticiários, e entre outras mídias, capas de jornais, abordando os crimes cometidos em nosso país, estado, cidade e, porque não até em nosso bairro. Crimes dos mais bárbaros possíveis de se imaginar.

Entendemos por segurança pública, o afastamento, por meio de organizações próprias, de todo perigo ou de todo mal que possa afetar a ordem pública, em prejuízo da vida, da liberdade ou dos direitos de propriedade de cada cidadão. A segurança pública, assim, limita a liberdade individual, estabelecendo que a liberdade de cada cidadão, mesmo em fazer aquilo que a lei não lhe veda, não pode turbar a liberdade assegurada aos demais, ofendendo-a.

A real verdade é que os discursos não correspondem às atitudes. A inversão de valores e a imoralidade imperam em muitas famílias – já desestruturadas e que tem como seu único baluarte as religiões, e também na sociedade em geral. A falta de políticas públicas no sentido de trazer à criança e ao adolescente, subsídios para uma vida tranquila, sem a interferência das ruas e do crime, nos remete a uma reflexão um tanto quanto complexa.  

Andar nas ruas já não é tarefa fácil e tamanha é a indignação das pessoas frente à escalada criminalidade, onde se finge que prende, que condena e que se cumpre pena, infelizmente. Os indultos, dados, em datas celebrativas, são o verdadeiro pavor do povo. Mas, não precisamos aguardar tais datas para que “toquem o terror” nas pessoas. A população está com medo!

Inibir os fatores que geram o descontentamento e as divergências de classe, a fim de obter uma sociedade mais justa e condizente com a natureza humana deveria ser uma primícia, sobretudo, para a preservação dos bons costumes. Restaurar e promover a educação, a saúde e todos os direitos de um cidadão, fomentar a ajuda aos mais necessitados, assegurar o cumprimento da lei, salvaguardar a propriedade e dignificar a família também gera uma boa dose de ordem pública e social. Mas, e aí? Onde está a segurança?!