Falha deixa Suzano sem reajuste de repasse estadual
Suzano não contará com o reajuste do repasse da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social nesse ano. Isso porque, segundo o chefe da pasta, Rodrigo Garcia, em 2012 a antiga administração municipal não utilizou todo o dinheiro estadual destinado aos projetos sociais da cidade.
Ao todo, Suzano devolveu ao Estado aproximadamente R$ 200 mil que deveriam ter sido aplicados na Proteção Social Especial (pessoas em situação de risco), Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) e Liberdade Assistida (adolescentes em medida socioeducativa). Desde 2008, a prefeitura devolve parte do retorno.
Essas informações foram reveladas durante audiência realizada na manhã de hoje (30) entre Garcia, o prefeito de Suzano, Paulo Tokuzumi, a secretária Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Leonice Ramos Ferreira e o deputado estadual Estevam Galvão de Oliveira – que intermediou o contato entre o Estado e a administração municipal.
Garcia explicou que quando um município devolve o recurso à pasta, o Estado entende que “tudo está resolvido ou há problema de gestão”. Por esse motivo, Suzano não será contemplada com o reajuste. Mesmo havendo demanda reprimida na área social.
Leonice confirmou a situação. No ano de 2011, a antiga administração retornou ao Estado mais de R$ 120 mil que deveriam ter sido aplicados em serviços de média e alta complexidade. “Estamos falando de crianças e mulheres vítimas de abuso ou violência, moradores de rua e adolescente e medida socioeducativa”, revelou.
Tokuzumi se demonstrou totalmente indignado com essas informações. “Seremos punidos pela má gestão da antiga administração. Suzano deixará de receber esse reajuste por conta da incompetência do ex-prefeito e de sua equipe”, criticou. Agora, apenas em 2014 que a cidade poderá contar com o reajuste.
Programa
Porém, durante a reunião, Garcia anunciou que Suzano será beneficiada pelo programa São Paulo Solidário. A iniciativa garantirá o benefício individual mensal de até R$ 70 às famílias paulistas que não atingem este piso, tirando-as da linha da extrema pobreza até 2014 por meio de sua mobilidade social.
"Trata-se de um importante programa para erradicar o registro de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza. Além do benefício mensal, o Estado oferece às famílias oportunidade de capacitação profissional e inserção no mercado de trabalho, retirando definitivamente as famílias deste patamar", opinou Estevam.
Gabinete/Secretaria de Comunicação Institucional (SECOI)
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