Câmara de Poá aprova em primeira discussão projeto de Jeruza que declara utilidade pública a Assembléia de Deus
Jeruza defende que é preciso regularizar entidades sociais que prestam sério trabalho à população. Bandeira que a petebista sustenta ao lutar à frente da Comissão Permanente em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, para que os menos favorecidos tenham aparato necessário.
Os vereadores de Poá aprovaram em primeira votação, durante a sessão ordinária na noite de ontem (12 de março), o Projeto de Lei 012/2013 que declara de utilidade pública a Assembléia de Deus Ministério Apostólico Comunidade Pentecostal.
De autoria da presidente honorária do PTB de Poá, a vereadora Jeruza Lisboa Pacheco Reis, o documento tem o objetivo de tornar público o trabalho desenvolvido pela comunidade cristã, por intermédio do apóstolo Neves, que desde 2008, direciona os trabalhos e prol da população poaense, como entidade sem fins lucrativos.
Com atividades voltadas a infância e juventude, focadas em um projeto de orientação cristã e fortalecimento para dizer não às drogas, o trabalho cresce a cada dia. “Trata-se de um trabalho muitíssimo elogiado no município e que, merece nosso reconhecimento e a denominação de algo que já é utilidade pública em Poá”, cita o documento.
Jeruza defende que é preciso regularizar entidades sociais que prestam sério trabalho a população.
“Temos que fazer uma ruptura histórica nesta cidade, hoje nós sabemos que a maioria dos trabalhos realizados em clínicas de recuperação não estão entidades ditas oficiais e se não fosse o trabalho destas entidades, uma grande parcela da população não teria para onde recorrer”, destacou.
“Esta é uma bandeira que estou empunhando, de regularizar todas as instituições que tenham vínculo com a educação por meio de creches. Hoje poá tem uma lista de 800 crianças que solicitaram vaga em creche, significa 800 mães sem ter onde deixar seus filhos, sem poder trabalhar e ajudar no sustento de seu lar”, frisou.
Para a petebista, uma mulher para ser produtiva na sociedade tem de ter o apoio do poder público. “Se o poder público não dá conta, que faça como em outras cidades, crie convênios para que haja realmente espaço, as mães poaenses necessitam ter um local para deixar as crianças e ir trabalhar, precisamos de creches”.
Da mesma maneira, a parlamentar atentou que os alcoólatras e dependentes químicos. “Poá é uma das únicas cidades do Alto Tietê que mantém convênio com a Prefeitura para obter vagas em clínicas. Mas onde estão as clínicas? E nós cobramos que se aplique a lei, mas não temos na região uma clínica que seja legalizada documentalmente”.
“Esse projeto vem de encontro a essas entidades que atuam de forma legítima, limpa, honesta, e principalmente idônea, tanto no trato da infância e juventude quanto aos dependentes químicos”, bandeira que a petebista sustenta ao lutar à frente da Comissão Permanente em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, para que os menos favorecidos tenham aparato necessário.
“Nós fizemos na legislatura anterior uma grande mobilização, com coleta de assinaturas, inclusive, pedindo ao governador Geraldo Alckmin uma clínica, mas até agora absolutamente nada, só promessas. A família que tem um dependente químico precisa de aparato, de forma urgente. Não vou medir esforços para que entidades como essa sejam regularizadas”, ponderou.
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