Apae de Mogi lança projeto de coleta de óleo
de cozinha usado
Objetivo é levantar recursos para a manutenção dos serviços da entidade.
Moradores e empresas podem participar doando o produto.
O óleo de fritura usado pode ter um destino diferente do ralo da pia e, além de não poluir o meio ambiente, ajudar crianças e adultos com deficiência de Mogi das Cruzes, Região Metropolitana de São Paulo. A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) está com um projeto que recolhe o material e reverte em recursos para a manutenção dos serviços prestados a 620 crianças e adultos que têm à disposição acompanhamento educacional e de saúde.
“Quem quiser participar pode guardar o óleo de fritura usado em garrafas PET e trazer à Apae. Se a pessoa juntar acima de 20 litros em casa a empresa vai até a residência buscar”, explica a assistente de direção da entidade, Olímpia Marques.
Estabelecimentos comerciais como restaurantes, lanchonetes e até fábricas também podem ajudar. Basta procurar a Apae para se cadastrar. “O restaurante ou outro tipo de empresa ficará com um tonel coletor em seu estabelecimento. Uma vez por semana o óleo é recolhido e a empresa que faz a reciclagem paga 50 centavos por litro. Cabe à empresa que está vendendo o óleo determinar o quanto deste valor será repassado à Apae”, conta Olímpia.
O objetivo do projeto é arrecadar recursos para manter os serviços da entidade. Atualmente uma equipe da Apae está mantendo contato com empresas de Mogi das Cruzes para propor a parceria com a coleta de óleo. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 4799-9548. A Apae de Mogi das Cruzes fica na Rua Carmem Moura Santos, 134, Jardim Betânia.
Serviços
A Apae de Mogi das Cruzes atende atualmente 620 crianças e adultos com deficiências física e intelectual. Entre os profissionais de saúde que trabalham com os atendidos estão psicólogos, fisioterapeutas, equoterapeutas, fonoaudiólogos, entre outros.
A entidade também oferece educação básica, infantil, séries iniciais do ensino fundamental, iniciação musical, educação física, educação artística, informática, natação, terapia aquática integrada e dança. Há ainda oficinas de estamparia, marcenaria, couro, artesanato e panificação.
Fonte: G1
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