sexta-feira, 7 de junho de 2013

Dia de luta e Combate à violência Contra a Mulher poderá constar em calendário oficial de Poá

Dia de luta e Combate à violência Contra a Mulher poderá constar em calendário oficial de Poá

A ideia é que seja realizada uma caminhada pela paz tendo com símbolo uma bandeira branca para fortalecer o projeto eu movimento e, ao mesmo tempo, diminuir a efetiva ação violenta contra as mulheres, no dia 25 de novembro, data instituída para a celebração.



Árdua e constante, assim é a luta das mulheres e dos movimentos sociais pela conscientização do combate a todo o tipo de violência contra a mulher, interpassando do espaço doméstico, até a luta pela igualdade social, respeito e garantia de vida.
Pensando neste contexto os vereadores Luiz Antônio Soares de Oliveira (PDT), o Tonho de Calmon, e a presidente honorária do PTB de Poá, vereadora Jeruza Lisboa Pacheco Reis, apresentaram o Projeto de Lei 01/2013 que institui o “Dia de luta e Combate à violência Contra a Mulher em Poá”.
O documento foi abonado pelos vereadores em primeira votação e deve voltar ao plenário para segunda deliberação, caso seja aprovado, fica condicionado à decisão do prefeito Francisco Pereira de Souza (PDT), o Testinha.
O objetivo é desenvolver ações voltadas à orientação das mulheres sobre seus direitos e deveres.
A ideia é que seja realizada uma caminhada pela paz tendo com símbolo uma bandeira branca para fortalecer o projeto eu movimento e, ao mesmo tempo, diminuir a efetiva ação violenta contra as mulheres, no dia 25 de novembro, data instituída para a celebração.

A data
Este dia foi escolhido em 1981, no primeiro Encontro feminista Latino-Americano e do Caribe, realizado em Bogotá, na Colômbia, para marcar a luta contra violência contra a mulher.

Onda de violência
37 mulheres foram estupradas por dia em São Paulo no primeiro quadrimestre de 2013. Um aumento de 20,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o estupro foi o crime que mais aumentou nos últimos anos em São Paulo.
Os últimos números divulgados em São Paulo e em todo o país mostram que os casos de violência contra mulheres estão se transformando em verdadeira epidemia, sem que as autoridades de segurança encontrem formas de enfrentar a emergência do problema a não ser discutir prováveis causas e medidas paliativas como a distribuição de cartilhas e o mapeamento de criminosos.

Agressões
Os índices de violência contra a mulher são assustadores. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) calcula-se que cerca de 70% das mulheres do mundo sofrem algum tipo de violência no decorrer da vida.
A violência contra as mulheres assume muitas formas: Física, sexual, psicológica e econômica. Estas formas de violência se relacionam e afetam as mulheres desde antes do nascimento até a velhice e, o principal motivo de tal violência não é estabelecido culturalmente, por região ou país, mas sim agregado à discriminação persistente contra as mulheres, através do machismo, gerando todo o tipo de violência.

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