terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Vereadora Jeruza apela a governador por decreto de desativação e extinção da Cadeia Pública Feminina de Poá

Vereadora Jeruza apela a governador por decreto de desativação e extinção da Cadeia Pública Feminina de Poá



O documento foi protocolado na Casa de Leis, deliberado em plenário e encaminhado ao Palácio dos Bandeirantes




Autora de uma moção de apelo ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a presidente honorária do PTB de Poá, vereadora Jeruza Lisboa Pacheco Reis, cobrou do chefe de Estado uma posição oficial quanto à desativação e extinção da Cadeia Pública Feminina de Poá.

O documento foi protocolado na Casa de Leis, deliberado em plenário e encaminhado ao Palácio dos Bandeirantes.

Defensora ferrenha do encerramento integral do presídio, que durante anos foi alvo do repúdio de autoridades e da sociedade por não contar com infraestrutura adequada, a petebista alega que na prática o equipamento público já não funciona, por esse motivo, pede que o governador decrete oficialmente a desativação e extinção da cadeia.

“Esperamos ansiosos pelo desfecho que, certamente, o governador do Estado, Geraldo Alckmin, dará neste ano de 2014: O decreto extinguindo oficialmente, pois legalmente, na prática, a Cadeia Pública Feminina de Poá já não existe, está extinta, desativada. Mas, ainda falta o decreto. Estamos cobrando para que ele feche com chave de ouro esse belíssimo trabalho”, enfatizou.

Com o encerramento das atividades da unidade prisional em Poá, o objetivo da petebista era que fosse colocada em prática a lei municipal 3.358/2009, que teve conteúdo modificado em 2010 por meio de propositura de Jeruza, fazendo valer a concessão de imóvel por parte da Administração Municipal para abrigar tão somente a Delegacia de Polícia – o que, até então, não acontecia, já que o prédio do DP era compartilhado com a cadeia.


Luta


Desde julho de 2010, a vereadora Jeruza Lisboa Pacheco Reis (PTB) trabalhou para que a Cadeia Pública Feminina de Poá tivesse suas atividades encerradas. Após diversas reuniões com representantes do Governo do Estado, apresentação de moções de repúdio às condições do presídio superlotado e movimentações com o Conselho da Comunidade Carcerária da cidade, a parlamentar obteve a resposta que tanto queria: O equipamento público foi desativado.

Para a legisladora, essa foi uma resposta a todos aqueles que acreditavam que a sua luta era insana:

“A desativação foi a consagração de uma brava batalha, não apenas minha, mas de toda a sociedade poaense, que anseia por mais segurança e que também defende a dignidade para todos. Quem desdenhou do trabalho realizado em prol do encerramento das atividades de uma cadeia, onde baratas, ratos, insetos, lixo e odor fétido dividiam espaço com presas, sentenciadas ou não, eis a resposta, vinda do próprio governador do Estado de São Paulo. Este é o sinal de que não devemos, de maneira alguma, desistir de nossos objetivos”, defendeu.

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