*Por Gisele Santos
Segurança é debatida durante sessão na Câmara de Poá
O assunto veio à tona por conta da votação do projeto de lei de autoria do Executivo poaense que visa atualizar os valores da gratificação por desempenho de atividade delegada
A segurança foi o principal assunto abordado pelos vereadores da Câmara Municipal de Poá durante a sessão de ontem (13 de agosto). O assunto veio à tona por conta da votação do projeto de lei de autoria do Executivo poaense que visa atualizar os valores da gratificação por desempenho de Atividade Delegada, convênio firmado entre a Prefeitura de Poá e o Governo do Estado de são Paulo , através da Secretaria de Segurança Pública já autorizado pela Casa de Leis.
A atualização atende a solicitação da Polícia Militar. Os valores reajustados variam de 16 a 20 reais / hora.
A onda de violência que assola diversas cidades do país é temida pelos vereadores de Poá, que têm a pequena Poá como uma cidade pacata. Para muitos, essa já é uma realidade que aos poucos se distancia.
O vereador Lázaro Borges (PRB) disse em sua fala na tribuna que solicitou ao prefeito Francisco Pereira de Souza (PDT), o Testinha e a 6ªvara Cível de São Paulo, sobre uma área com imóveis abandonados e que serve muitas vezes para práticas criminalistas. “Nesta área chamada Village 3 existem dezenas de imóveis abandonados, resultado de uma massa falida, o processo vem desde 1.994, só restam paredes. O local já foi utilizado para desova de corpos, para uso de entorpecentes, estupros e para abrigar cargas roubadas. A população vive em pânico. Poderíamos utilizar o local para implantar o Programa Minha Casa, Minha Vida”, frisou o parlamentar.
Para o vereador Luiz Eduardo Oliveira Alves (PPS), o Edinho do Kemel, a situação da segurança está realmente difícil. “Fiz um levantamento com matérias de jornais que apontam um índice de criminalidade preocupante”, ponderou.
Já o presidente do Legislativo, Marcos Ribeiro da Costa (PDT), o Marquinhos da Indaiá, revelou que a Guarda Civil Municipal (GCM) precisa ser mais valorizada para manter os integrantes na cidade. “Com o trabalho da GCM é possível coibir e quem sabe até diminuir o número de furtos de veículos. “A ação da Polícia Militar em conjunto com a GCM com certeza traz mais segurança”, destacou o chefe do Poder Legislativo poaense.
O vereador Willian Ferrari (PPS), o Neno Ferrari relatou que falta veículos para que os policiais possam realizar rondas ostensivas. “São diversos veículos sucateados em frente às delegacias”.
Seguindo o mesmo tom de discurso dos demais edis, o vereador Alexandre Provisor (PSL) também teceu comentários sobre a segurança em Poá. “Na Vila Santa Helena a mesma pessoa foi furtada duas vezes! Temos de tomar medidas práticas e que possam ser atuantes. Armar a GCM pode ser uma alternativa”.
“Da mesma forma que foi encaminhado projeto para incentivar os policiais com o reajuste dos valores da Atividade Delegada, que o senhor prefeito possa também enviar um projeto que possa beneficiar e motivar a GCM da nossa cidade”, destacou o parlamentar Mário Massayoshi Kawashima (PSD), o Mário Sumirê.
Para Welson Lopes (PPS) é necessário cobrar mais viaturas do governo estadual para que a polícia tenha equipamentos adequados paradesenvolver um trabalho de qualidade.
Rejeitado
Em segunda votação, por 6 votos contrários diante de 4 favoráveis e 2 abstenções, o projeto que dispõe sobre o sepultamento de animais domésticos em Poá foi rejeitado pelos vereadores.
Os parlamentares Giancarlo Lopes (PR), o Gian Lopes, Alexandre Provisor, Lázaro Borges, Welson Lopes, Jorge Luiz Monteiro (PSL), o Madruga, Antônio Nobre Ramos (PDT), o Marquinhos Mecânico e Jeruza Lisboa Pacheco Reis votaram contra o sepultamento de animais dométicos no cemitério de Poá. Já os vereadores Luiz Antônio Soares de Oliveira (PDT), o Tonho de Calmon, Diogo Reis da Costa (PRTB), o Diogo Pernoca, Laudijane Ferreira Lima Cavalcante (PTB), a Lau do Azuir, José Carlos Costa (PDT), o Zé Carlos da Maçã do Amor, Willian Ferrari (PPS), o Neno Ferrari e o autor Deneval Dias do Nascimento foram favoráveis a medida. A votação contou com duas abstenções dos vereadores Edinho do Kemel e Mário Sumirê.
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