Orçamento previsto para Suzano em 2014 é de R$ 700,4 mi
A Prefeitura de Suzano, por meio da Secretaria de Planejamento e Gestão Financeira, realizou na tarde de hoje (25) uma audiência pública para apresentar os números da Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê os investimentos do Executivo para o ano seguinte. De acordo com a apresentação, estima-se que serão aplicados R$ 700,4 milhões em todos os setores do município.
As pastas que demandarão maior investimento, como é de praxe, são as de Educação (R$ 157,8 milhões) e Saúde (R$ 141,3 milhões). Além disso, estão previstos R$ 75,3 milhões em aplicações para Obras e Infraestrutura e R$ 57 milhões em Serviços e Manutenção. A estimativa orçamentária para o ano que vem é R$ 50 milhões menor do que a estabelecida para 2013, resultado de estudos deixados pela administração anterior, que é considerada muito acima da realidade de Suzano.
De acordo com o diagnóstico apresentado pelo diretor de Planejamento, Marcos Antônio Vieira, a cidade estacionou nos últimos anos. Ou seja, o município depende atualmente de recursos estaduais e federais para sobreviver, já que o Produto Interno Bruto (PIB) – soma de produtos e serviços produzidos em um local – manteve-se linear desde 2007.
“Nossas vizinhas Mogi das Cruzes e Ferraz de Vasconcelos apresentaram um PIB crescente, enquanto nós ficamos estagnados. De 2006 a 2010, houve uma redução de 2,5% no índice geral. Enquanto os setores da agricultura e da indústria tiveram uma redução de mais de 10% cada uma no PIB, os serviços públicos tiveram crescimento de mais de 20%, o que é equivocado”, explicou ele.
Durante a audiência pública, foram mostrados outros dados preocupantes sobre a economia de Suzano: o índice de pobreza cresceu e chegou a 34% da população, de acordo com o Censo 2010. Essas pessoas têm renda per capita menor que meio salário mínimo. O desemprego também está acima da média brasileira: chega a 11,8% da população suzanense, atingindo principalmente a faixa entre 14 e 24 anos.
Soluções
Segundo Vieira, as prioridades para os próximos anos são reestruturações administrativas, que serão refletidas para população em maior eficiência no serviço público. Ele citou a redução do número de programas (que eram 87 no período 2010-2013 e passarão para 20 entre 2014 e 2017), que faz com que haja a necessidade da criação de sistemas de informação interligados entre as diversas secretarias participantes. Com isso, há a necessidade de modernizar as pastas que fazem trabalhos diretamente para a população.
Secretaria de Comunicação Institucional (SECOI)
Foto Fernando Araújo
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